Apadrinhamento
Dados inéditos do Conselho Nacional de Justiça revelados pelo jornal “O Globo” mostram como o preenchimento de empregos no Judiciário brasileiro está sujeito ao apadrinhamento. E Santa Catarina está entre os piores exemplos. A reportagem diz que em pelo menos “13 tribunais do país, mais de 50% dos cargos comissionados — de livre nomeação por magistrados ou chefes de setor — são ocupados por funcionários que não têm qualquer vínculo com a administração pública ou com a Justiça”. A situação fere normas do CNJ, que fixou parâmetros para a lotação das vagas. Os exemplos mais críticos são o do Tribunal de Justiça de Alagoas, onde o percentual de apaniguados chega a 92,3%, e o do Tribunal de Justiça Militar do Rio Grande do Sul (91,07%). Em seguida, os TJs da Paraíba (85,9%), Espírito Santo (85,4%), Santa Catarina (82,9%), Tocantins (73,7%) e Paraná (71,9%).