Enquanto o Brasil discute um projeto que, aprovado, reduziria a carga de trabalho semanal de 44 para 36 horas, a Coréia do Sul se move em direção oposta. Foi anunciada uma reforma que eleva o número de horas semanais de 52 para 69. Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o povo-sul coreano é um dos que mais trabalha, com carga horária de em média 1.915 horas por ano. Interessante fazer, neste caso, uma comparação de indicadores sociais e econômicos entre os dois países.
A restrição, de algum modo, do uso de celular em sala de aula é apoiada por 86% da população brasileira, segundo estudo da Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados. Para compor o percentual, a pesquisa soma os 54% dos respondentes favoráveis à proibição total aos 32% que defendem a liberação do celular apenas para atividades pedagógicas em sala de aula. Por região, a Sul (SC, PR e RS) a aprovação é a maior de todas, 93%.
O peso político de SC no Congresso Nacional já foi muito melhor. É o que se pode dizer acerca de todas as intensas tratativas (e inevitáveis negociatas) relacionadas ao comando da Câmara dos Deputados nos próximos dois anos em que o PT e o PL, que se odeiam, estão juntos para compartilhar a Mesa Diretora e as comissões legislativas da Casa. Não consta a presença de nenhum deputado federal de SC (nenhum mesmo) participando do processo. Pensando bem….
Começou a tramitar no Legislativo estadual projeto de lei do deputado Jessé Lopes (PL) que proíbe a execução de músicas e videoclipes com letras e coreografias que façam apologia ao crime, ao uso de drogas, ou expressem conteúdos verbais e não verbais de cunho sexual e erótico, nas unidades de ensino públicas e privadas do Estado. Se for feita uma peneira, pouco seria permitido. Em qualquer lugar pode-se ouvir as infames letras dos gêneros funk e sertanejo. De extremo mau gosto e depreciando, sempre, a mulher.
O Ministério Público Federal (MPF) recomendou que a UFSC suspenda processo seletivo para tutor à distância, para curso de extensão, formação para docência e gestão para a educação das relações étnico-raciais e quilombolas, por estabelecer, como uma das condições para inscrição, que o candidato tenha residência comprovada em SC. A exigência não tem amparo legal. Registre-se:
a natureza da atividade de tutoria é na modalidade à distância, o que torna a exigência uma afronta ao princípio da razoabilidade na administração pública. De se admirar tal iniciativa da UFSC, onde a presença catarinense, em todos os sentidos, vem se tornando minoritária.
Em Santos, onde mora, o ex-craque lagunense Mengálvio Figueiró, atualmente com 85 anos, que disputou pela Seleção Brasileira a Copa do Mundo de 1962 como reserva de Didi, no Chile, quando o Brasil conquistou o bicampeonato mundial, comemorou a volta do seu Santos à divisão de elite do futebol brasileiro. Enquanto isso, outro famoso ex-craque barriga-verde, Zenon, é só tristeza. Seu Guarani, de Campinas, que já foi campeão brasileiro e onde ele jogou na companhia de Careca, Evair e Renato Rocha, entre outros, caiu para a Série C.
Com tantos deslumbrados, inclusive em SC, capazes de matar a mãe para ter 15 segundos de fama, pelo motivo mais besta que seja, e ganhar três linhas no livro Guinnes, louve-se uma conquista realmente de mérito da atriz Fernanda Montenegro com a leitura dramática de Simone de Beauvoir, no Parque Ibirapuera, em São Paulo, em 18 de agosto de 2024, para 15 mil pessoas que foram vê-la apresentar o espetáculo.
Não será surpresa se, pela via jurídica de rubrica federal, entrar areia no megalomaníaco projeto da maior construção residencial do mundo, o edifício Senna Tower, de 500 metros de altura, em Balneário Camboriú. Há movimentos, oficiosos ainda, em tal sentido, devido aos potenciais prejuízos ambientais, já que um estudo identificou que o edifício vai projetar sombra sobre a praia central entre 14 e 17 horas. O estudo é questionado pela construtora FG.
Faz sentido sair da Câmara dos Deputados, através de sua autora, Erika Hilton (Psol-SP), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para reduzir a jornada de trabalho a 36 horas semanais (6×1), sem mudança de salário e sem avaliar perdas de produção e resultados. Afinal, a Câmara paga salários obscenos, afora os penduricalhos, para jornadas de trabalho, quando muito, de três dias por semana, ou 3×4, com produtividade muito questionável.
